Na manhã da última
quinta-feira (26) aconteceu o primeiro Conselho de Representantes Unificado do
ano. Realizado pelo Sind-Ute Contagem (Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação), o encontro teve como pauta os problemas enfrentados pelos
profissionais da educação e alunos nas escolas da cidade.
Para falar sobre a
conjuntura econômica e política do país, foram convidados Oraldo Paiva (CSP
Conlutas) e Dirlene Marques (Fórum Social Mineiro). Para ambos, os
trabalhadores, em especial os mais pobres, são aqueles que mais sofrem com a
crise do capitalismo. “São essas pessoas que estão sofrendo com a retirada de
direitos trabalhistas e o sucateamento dos serviços públicos.” afirmaram.
Para a diretoria do
Sind-Ute Contagem, o ano de 2015 inicia-se com perspectiva de grandes desafios
para a classe trabalhadora. “O ano mal começou e já temos denúncias da
precarização das escolas estaduais e municipais, com salas superlotadas,
prédios sucateados, violência e falta de professores, entre inúmeros outros
problemas”, salientou a diretoria do sindicato.
Entre os assuntos
debatidos no encontro, estava o fato de que Contagem está vivendo o caos na
educação, em várias escolas faltam professores e apresentam estrutura física comprometida.
Além dos problemas estruturais enfrentados pela Escola Municipal Maria do Carmo
Orechio, outra instituição municipal, a Escola Municipal Ápio Cardoso também
sofre com a falta de estrutura.
Há ainda denúncias
de outras escolas, como a Escola Municipal Vereador Benedito Batista, no bairro
Xangrilá, que até hoje está destelhada, e a Escola Municipal Gastão Cunha
(recentemente municipalizada, pois antes era do estado), a qual ainda está
sendo recuperada, cujas obras não foram concluídas, mesmo com o início do
período letivo.
Vale ressaltar que
Nova Contagem também sofre com a precariedade do transporte público, que
dificulta a vida dos professores que lá trabalham. Para piorar, a Prefeitura de
Contagem suspendeu o transporte dos trabalhadores em educação para a região. A
justificativa foi a irregularidade dessa forma de transporte, questionada pelo
MP e Controladoria do Município.
Diante de todos os problemas, a
categoria se organiza para novas mobilizações e paralisações, na expectativa de
alterar esse contexto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário