27 de fevereiro de 2015

Categoria reclama que Educação de Contagem está um caos

Na manhã da última quinta-feira (26) aconteceu o primeiro Conselho de Representantes Unificado do ano. Realizado pelo Sind-Ute Contagem (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação), o encontro teve como pauta os problemas enfrentados pelos profissionais da educação e alunos nas escolas da cidade.
Para falar sobre a conjuntura econômica e política do país, foram convidados Oraldo Paiva (CSP Conlutas) e Dirlene Marques (Fórum Social Mineiro). Para ambos, os trabalhadores, em especial os mais pobres, são aqueles que mais sofrem com a crise do capitalismo. “São essas pessoas que estão sofrendo com a retirada de direitos trabalhistas e o sucateamento dos serviços públicos.” afirmaram.
Para a diretoria do Sind-Ute Contagem, o ano de 2015 inicia-se com perspectiva de grandes desafios para a classe trabalhadora. “O ano mal começou e já temos denúncias da precarização das escolas estaduais e municipais, com salas superlotadas, prédios sucateados, violência e falta de professores, entre inúmeros outros problemas”, salientou a diretoria do sindicato.
Entre os assuntos debatidos no encontro, estava o fato de que Contagem está vivendo o caos na educação, em várias escolas faltam professores e apresentam estrutura física comprometida. Além dos problemas estruturais enfrentados pela Escola Municipal Maria do Carmo Orechio, outra instituição municipal, a Escola Municipal Ápio Cardoso também sofre com a falta de estrutura.
Há ainda denúncias de outras escolas, como a Escola Municipal Vereador Benedito Batista, no bairro Xangrilá, que até hoje está destelhada, e a Escola Municipal Gastão Cunha (recentemente municipalizada, pois antes era do estado), a qual ainda está sendo recuperada, cujas obras não foram concluídas, mesmo com o início do período letivo.
Vale ressaltar que Nova Contagem também sofre com a precariedade do transporte público, que dificulta a vida dos professores que lá trabalham. Para piorar, a Prefeitura de Contagem suspendeu o transporte dos trabalhadores em educação para a região. A justificativa foi a irregularidade dessa forma de transporte, questionada pelo MP e Controladoria do Município.
Diante de todos os problemas, a categoria se organiza para novas mobilizações e paralisações, na expectativa de alterar esse contexto.


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